Um dos principais destinos do Caribe, situada no estado de Quintana Roo, Cancún é um destino muito procurado por casais em lua de mel, viagens de família e turistas em busca de resorts luxuosos a beira-mar com todo tipo de comodidades para quem quer relaxar e curtir praias paradisíacas.
Não é a toa que esse é um destino tão procurado. O mar de águas claras em diversos tons de azul é de encher os olhos. A Playa Delfines onde fica o famoso letreiro de Cancun é uma das mais lindas que eu já conheci. Confesso que não sou fã de destinos tão badalados, mas a Península de Yucatén realmente me conquistou com suas lindas praias e cultura mexicana. O que nem todos sabem sobre Cancún é que essa pode ser uma viagem acessível financeiramente com um pouco de planejamento. Passei sete dias entre Cancun e Playa del Carmen e visitando alguns lugares próximos e vou contar um pouco dessa experiência a seguir. Utilizei um vôo da Aeroméxico (foi a melhor tarifa que consegui na época), saindo de São Paulo fiz conexão na Cidade do México. Desembarquei no aeroporto internacional de Cancún e de lá peguei um ônibus direto para Playa del Carmen, cidade que escolhi como principal base dessa viagem. Foram cinco dias lá e depois mais dois dias em Cancun. Em Cancún fiquei em um hostel maravilhoso, o Mayan Monkey, um dos melhores hostels que já conheci. Ótimo custo-benefício, com café da manhã incluso, instalações bonitas e agradáveis. O hostel fica bem próximo da praia Punta Cancun e em frente a um enorme lago. Bem em frente, do outro lado da avenida havia um restaurante muito bom e barato. A praia Chac Mool também fica bem próxima ao hostel. A entrada da praia fica entre alguns grandes hotéis e o lugar é bastante freqüentado por moradores locais. Bem perto dali há um shopping e também o famoso Hard Rock Café. Quando pesquisei hospedagem em Cancún encontrei vários hostels com preços muito bons, porém a maioria ficava no centro e distante da praia. Ainda sim seriam uma boa alternativa já que os hotéis na cidade são bem caros. A cidade é relativamente grande, mas para se deslocar é bem fácil e barato usar ônibus. A única vez que usei taxi foi para ir até o terminal de ônibus para pegar um ônibus até o aeroporto. Um lugar ótimo para ver o pôr-do-sol é o shopping La Isla, que tem um deque com uma vista linda principalmente ao anoitecer. Ali há diversos restaurantes com preços diversos. O shopping é enorme e além de uma bonita área externa tem obviamente muitas lojas de grife. Em frente ao shopping há uma enorme roda gigante, da qual se te uma vista muito bonita. Cancún também tem algumas baladas bem interessantes. A mais famosa é a Coco Bongo (que também tem um endereço em Playa del Carmen). A Playa Delfines é uma das praias públicas mais famosas de Cancún. O mar ali é bem agitado. Você pode alugar uma bela espreguiçadeira com guarda-sol e curtir o dia ali. Nessa parte da viagem eu estava sozinha e o valor era meio salgado para uma pessoa só. Felizmente consegui negociar e como ia consumir em um dos quiosques não paguei pela espreguiçadeira que era praticamente uma cama. No próximo post vou falar sobre a encantadora Playa del Carmen. Confira a galeria de fotos de Cancún e se prepare para fazer as malas:
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Conhecer Cuba foi uma experiência incrível para mim em muitos aspectos. Para começar essa foi a minha primeira viagem sozinha! Um desafio e tanto, superado com sucesso.
Cuba é um dos lugares mais interessantes e incríveis que eu já conheci. Situado no mar do Caribe com lindas praias de águas claras, onde as pessoas são simpáticas e acolhedoras, sempre dispostas a conversar e gostam muito dos brasileiros. Em Cuba a historia está por toda parte. Mais precisamente a história da revolução cubana. Acho importante estar livre de preconceitos políticos e idéias pré- concebidas ao decidir conhecer o país. Com toda certeza será uma experiência única que vai te trazer uma visão diferente de tudo que já te disseram sobre o lugar. Acredito que tem lugares onde você tem que ir e tirar as suas próprias conclusões. Cuba com certeza é um desses lugares. O povo cubano é certamente um dos mais simpáticos e hospitaleiros que já conheci. Basta sentar numa praça ou mesmo caminhar pelas ruas para que alguém inicie uma conversa, interessado em contar sobre a vida na ilha ou falar sobre as novelas brasileiras que todos lá assistem. As pessoas lá são muito gentis e por diversas vezes pude comprova isso, pegando carona ou recebendo algum tipo de ajuda sem que nada fosse pedido em troca. Como em todo lugar turístico, tem aqueles espertinhos que tentam se aproveitar do turista de alguma forma, em Cuba eles são chamados de jineteros, porém é muito fácil identificá-los e se livrar deles em Cuba. O país é muito seguro. Em qualquer cidade você poderá andar na rua a qualquer hora do dia ou da noite sem medo algum. Como mulher viajando sozinha em Cuba me senti bastante segura. Nas ruas o que vai acontecer é que você vai receber muitas cantadas e elogios, isso é algo bem cultural dos cubanos, mas não é algo que cause preocupação. Fiz a viagem para Cuba em novembro de 2015 e não foi uma tarefa muito fácil planejar a viagem. Em Cuba há duas moedas, o peso cubano e o peso conversível que em teoria seria a moeda usada pelos turistas. Não compensa levar dólares, pois há uma taxa adicional ao trocá-los nas casas de câmbio em Cuba. Normalmente os turistas brasileiros optam por levar euros ou dólar canadense. Na época eu trabalhava em uma grande Cia aérea e isso me fez economizar muito com a passagem, já que eu tinha um bom desconto como funcionária. A Cia operava vôos para Havana saindo de Lima. Como teria que fazer esse trajeto e os horários dos vôos não se encaixavam, resolvi passar dois dias em Lima e aproveitar para conhecer a cidade antes de chegar em Havana. Viajar como funcionária de Cia aérea é muito barato, mas nem sempre é fácil. Como o funcionário viaja pagando quase nada, o mesmo só viaja se tiver lugar sobrando no vôo. Felizmente consegui lugar em todos os vôos tanto na ida quanto na volta. O visto de turista é adquirido diretamente com a Cia, não me lembro do valor, mas não é nada caro e é muito simples. O seguro viagem é obrigatório, porém ao passar pela imigração não me questionaram se eu tinha o seguro. Seria necessário escrever um livro para contar em detalhes essa experiência. Mas vou relatar um pouco do que vivi e do que mais gostei em cada cidade cubana que visitei. Havana
A capital cubana é um verdadeiro museu a céu aberto. Por onde você andar vai ver carros muito antigos, (alguns muito bem conservados que são utilizados para passeios turísticos) prédios ainda mais antigos, musica animada e muitos bares para apreciar o famoso rum cubano. Recomendo reservar pelo menos quatro dias para conhecer um pouco da cidade com calma.
Em Cuba além de se hospedar em hotéis, os turistas têm outra opção bem mais econômica e interessante que sãs as casas particulares. Os moradores da ilha têm permissão de alugar quartos em suas casas para os turistas. Isso acaba gerando uma renda adicional para esses moradores e para o viajante é uma oportunidade excelente de conhecer e interagir com a população local. Resolvi seguir a recomendação que li em alguns relatos e reservei apenas a casa em Havana. Normalmente na primeira casa te indicam outra no próximo destino e assim por diante. Havana foi o único lugar em Cuba onde me hospedei em quarto compartilhado. Fiquei em uma casa particular a Casa de Ania, no bairro Vedado, bem próximo da Universidade de Havana, do Malecón e do famosíssimo Hotel Nacional.Não era tão próximo do centro mas foi uma ótima opção com relação a custo benefício. Fiz a reserva diretamente com eles por e-mail. Havia lido sobre o local em um relato no mochileiros.com. Cheguei à cidade no final da tarde e ainda tentando me habituar ao local, fui conhecer o Malecón, a famosa avenida beira-mar de Havana. Um dos pontos mais representativos da cidade, ponto de encontro de todos que vivem ou visitam a cidade, seja para pescar, caminhar apreciar o pôr do sol ou simplesmente estar por ali e apreciar o mar e a cidade. Visitei também o Hotel Nacional, a poucos minutos de caminhada da casa de Ania. Hospedar-se ali não é para qualquer um, o lugar é bastante luxuoso e normalmente hospeda políticos e celebridades. Apesar disso vale à pena dar uma passada para conhecer, algumas áreas são abertas a visitação e há uma galeria que conta a história do local e mostra as figuras ilustres que já passaram por ali. Tem também um terraço onde se podem tomar deliciosas bebidas caribenhas ao ar livre. Também no bairro Vedado fica a Universidade de Havana, onde se pode fazer um tour para conhecer os diversos prédios e instalações. Havana tem bares bem tradicionais e famosos. Um deles é o La bodeguita del médio, bem turístico, está sempre lotado. Músicos tocan as tradicionais canções cubanas para entreter os turistas. Outro bar muito famoso é o La Floridita, que se tornou famoso, pois o escritor Ernest Hemingway era grande fã do daiquiri servido ali. Por serem lugares bem turísticos, os preços são bem salgados. Há outros bares menos conhecidos, porém mais baratos na Calle Obispo e por toda a cidade na erdade. O centro de Havana é dividido em três partes principais: Habana vieja, Centro Habana e Vedado, nessa região se concentram os principais pontos turísticos. Em Habana Vieja fica o quarteto de praças principais da cidade: Plaza de La Catedral, Plaza de Armas, Plaza San Francisco e a Plaza Vieja. As praças são interligadas umas as outras por estreitas vielas de paralelepípedos. È bem possível visitá-las no mesmo passeio. Difícil não se encantar andando por ali em meio a grandes edifícios coloniais, museus, cafés ao ar livre e outras atrações como o planetário, a Cámara Oscura, um lugar bem interessante e também há um sebo de livros. Reserve um tempo para caminhar pelas ruas de Habava Vieja. A região passou por um recente processo de restauração e isso fica bem nítido quando se compara com outras regiões da cidade ainda bem deterioradas pelo tempo e falta de manutenção adequada, principalmente pelas limitações sofridas pela população. Existem muitos museus pela cidade. Um dos mais procurados é certamente o Museu de La Revolución. Com certeza um lugar bastante interessante, embora toda a região central de Havana seja por si só um grande museu em movimento, uma grande mistura do passado e presente. Para entender melhor sobre certos lugares é interessante fazer ao menos um passeio guiado. Seja a pé em algum lugar mais específico ou até mesmo em taxi (que também podem ser bicicletas que levam passageiros) ou até mesmo um tour em um carro antigo. Os carros mais bonitos e bem conservados que você vê pela cidade quase sempre são usados para essa função. Fiz um passeio em uma daquelas bicicletas que levam passageiros. O guia me falou bastante sobre sua vida em Cuba. Nesse passeio passamos por lugares bem interessantes e ele foi me explicando tudo. Um dos lugares mais legais foi o museu do rum. Mas é bom ficar atento, pois nesse tipo de passeio os guias sempre vão te induzir a comprar coisas como rum e charutos e claro que não vai sair barato. De qualquer maneira foi um passeio interessante e me poupou certa caminhada naquele dia. Outro ponto imperdível é a gigantesca Plaza de La Revolución. A praça é a base do governo Cubano e nela ocorrem grandes manifestações políticas. Um dos grandes prédios ao redor da praça é o Ministério del Interior, bastante conhecido pelo grande mural de Che Guevara, com a famosa frase do líder revolucionário gravada logo abaixo: Hasta La Victoria Siempre. Um ótimo lugar para comprar artigos cubanos e suvenirs é o mercado San Jose. Os preços são bem acessíveis. Nem preciso dizer que me esbaldei por lá no meu último dia de passeio na cidade. Havana é uma cidade grande e muito complexa. Tem muita coisa para se ver, fazer, conhecer e experimentar. Aconselho a planejar bem os dias na cidade para aproveitar ao máximo tudo que o lugar oferece. Esses dias que passei por lá foram bastante enriquecedores culturalmente. Ainda ficaram algumas coisas que tive que deixar para uma nova visita a cidade. Trinidad
Uma cidade em estilo colonial que parece ter parado no tempo. Eu havia reservado lugar para ficar em uma casa particular, mas devido a demora no trajeto para chegar a cidade, acabei ficando em outra casa na mesma rua. Fiquei na casa da muito simpática senhora Antonia Maria. Nas casas particulares o café da manhã é sempre cobrado a parte e nessa em específico também serviam jantar. Comida simples e muito gostosa.
A cidade é pequena, mas muito agradável. Dois dias foram suficientes para conhecê-la. Muitos casarões antigos, músicos tocando a famosa guantanamera na praça e um clima bucólico completa o cenário na cidade. Todas as ruas levam a Plaza Mayor a praça central, circundada por alguns edifícios imponentes. Bem próximo de Trinidad fica a Playa Ancón, linda praia de mar calma e areia branca, é considerada a melhor praia do litoral sul. È possível chegar lá de bicicleta ou de ônibus que tem saída em horários regulares e você já compra a ida e a volta. A noite em Trinidad é bem animada. Bem próximo da Plaza Mayor numa escadaria ao ar livre, turistas e moradores se misturam para a apresentação de salsa e ritmos cubamos a partir das 22 horas. Há muitos bares próximos da escadaria. Você pode comprar uma bebida em algum deles e sentar na própria escadaria para curtir a música. A vibe ali é incrível. Resolvi conhecer uma balada bem diferente ali mesmo na cidade. A Disco Ayala que fica na parte mais alta da cidade, tem um ambiente bem inusitado, pois fica dentro de uma caverna. Na pista de dança toca ritmos latinos e também um show de cabaré. O valor da entrada é bem acessível e inclui uma bebida. Santa Clara
Conhecida como a cidade do Che Guevara, devido ao mesmo ter vencido ali uma importante e decisiva batalha para a revolução cubana. Os principais pontos turísticos da pequena cidade homenageiam o líder revolucionário. Um dia foi o suficiente para conhecer os pontos mais importantes na cidade.
O Monumento a Toma del Trem Blindado, onde a história foi feita. Che Guevara e dezoito revolucionários novatos descarrilaram um trem blindado usando uma escavadeira. A batalha decidiu a queda da ditadura Batista, dando inicio aos cinqüenta anos do governo Fidel Castro. A estatua Che y niño, que mostra Guevara com um bebê (simbolizando a próxima geração). Sem dúvida o lugar imperdível na cidade é o Monumento Ernesto Che Guevara, onde há um museu que exibe detalhes e curiosidades da vida e morte de Che. Ao lado fica o mausoléu onde estão os restos mortais de guerrilheiros mortos na frustrada revolução boliviana, incluindo os restos mortais do próprio Che Guevara que foram recolhidos de uma vala secreta na Bolívia. A visita é gratuita e não é permitido tirar fotos no interior do museu. Para os amantes da história um passeio bastante emocionante. A cidade tem um mirante, um pouco afastado da região central onde há um monumento chamado Loma Del Capiro, que foi também um local decisivo na batalha de Santa Clara e na vitória do exército rebelde na guerra libertadora de 1959. Apesar de sua importância histórica o local é pouco visitado. Conhecer o lugar foi recomendação dos proprietários da casa onde me hospedei. É preciso um pouco de disposição para chegar até lá, mas vale à pena a visita. A vista da cidade é bem bonita. Varadero
m destino um tanto quanto americanizado em Cuba, porém vale muito a pena conhecer, principalmente para quem curte relaxar na praia com mar azul turquesa e areia branca. No meu primeiro dia lá o céu estava bem nublado, mesmo assim consegui aproveitar bem a praia.
A cidade é dominada por grandes resorts, mas também é possível se hospedar nas casas dos moradores locais e economizar bastante. Fiquei dois dias na cidade, mas para quem gosta de relaxar, tomar sol e muitos mojitos a dica é aproveitar o quanto quiser. Um lugar bem bacana na cidade é o parque Josone. Um oásis verde quando o turista já curtiu bastante as lindas praiaas. O lugar é fechado e muito bem cuidado. Tem um lago com barcos a remo que podem ser alugados por hora, uma piscina pública e um restaurante. Finalizando Esse foi o meu roteiro em Cuba, seguindo essa mesma ordem de cidades. O deslocamento entre as cidades foi feito de ônibus. Tinha pensado em passar por outras cidades, mas fui lapidando o roteiro à quantidade de dias que eu teria e o número de dias em cada cidade. Como só tinha reservado antecipadamente a hospedagem em Havana eu tinha mais liberdade para escolher as próximas cidades para onde iria depois. Varadero foi um destino escolhido de última hora, a idéia naquele momento era ir a alguma cidade para curtir uma bela praia. È um país incrível onde certamente penso em voltar quando for possível. Ainda há praias paradisíacas que quero conhecer além dos pontos históricos que fazem de Cuba um lugar como nenhum outro.
“UM HOMEM PRECISA VIAJAR
Pior que não terminar uma viagem é nunca partir. Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver O mar não é um obstáculo: é um caminho. Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir” Amyr Klink Para falar sobre a importância de viajar não poderia começar com texto mais emblemático que essa tão conhecida citação do navegador e escritor Amyr Klink, o qual já realizou expedições inovadoras e corajosas desafiando destemidamente mares revoltos e condições climáticas adversas. Uma verdadeira inspiração de coragem, superação e determinação. Grandes viagens tiveram importância fundamental no avanço da civilização moderna. Através das grandes navegações novos lugares foram descobertos, os impérios antigos expandiram seus domínios e o mundo evoluiu imensamente até chegarmos à realidade atual. Foi preciso que em algum momento alguém estivesse disposto a desbravar o desconhecido, explorar e ir além. Viajar é expandir os horizontes, como foi feito ao longo da história. Viajar possibilita descobrir, experimentar, vivenciar. É experimentar tudo de uma forma mais real. Não apenas através de livros, internet ou através da percepção de quem quer que seja. É criar as suas próprias percepções através de experiências concretas. Viajar é talvez a forma mais confiável de adquirir conhecimento e cultura. É sentir novos cheiros, gostos e sensações. Ter experiências únicas em cada lugar é conhecer pessoas que de outro modo não haveria chance de conhecer. È ter a oportunidade de adquirir um conhecimento mais empírico e dessa forma criar outras visões sobre o mundo. Viajar é estar em sintonia com o mundo e saber que você faz parte desse mundo, com sua cultura, sua historia, sua realidade. Viajar é mostrar-se ao mundo e estar aberto a tudo que esse mundo possa oferecer. Viajar é uma das formar mais puras de liberdade. È buscar aquilo que faz o seu coração pulsar mais forte. Se você gosta de surfar, por exemplo, viaja para os lugares com as melhores ondas. Se você gosta de natureza, vai certamente buscar o interior, ver rios, montanhas e cachoeiras. Todo viajante é livre para fazer as suas próprias escolhas. Conhecer lugares também é uma forma de buscar a sua evolução. Saindo da famosa zona de conforto o viajante tem a oportunidade de aprender novos idiomas, desenvolver novas habilidades, fazer trabalho voluntário e se integrar com a comunidade local. Tudo isso agrega uma bagagem de vida imensa e vai certamente transformar o viajante em uma pessoa melhor, mais flexível, mais humana, capaz de lidar com todo tipo de situação. Há uma frase atribuída a Santo Agostinho que diz: “O mundo é um livro e aquele que não viaja lê sempre a mesma página.” Acredito que o mundo é realmente como um livro. E cada página desse livro tem muito a nos ensinar. Cada pequeno canto desse mundo é único, em história, paisagens, pessoas e muito mais. Aquele que se dispõe a conhecer o mundo jamais volta a ser o mesmo. Jamais vai querer ler para sempre a mesma página. Muito pelo contrário aquele que se dispõe a desbravar o mundo pela primeira vez tende a estar sempre em movimento, sempre em busca de algo novo e em sintonia com cada página a ser descoberta e lida. |
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